sábado, 9 de maio de 2009

De repente, informações, que eu não busquei por iniciativa própria, estão aparecendo para confirmar o que anda na minha cabeça. Achei em Virtual Canuck, um comentário e um link sobre um estudo recente um modelo de implementação de blogs na educação formal: An empirically grounded framework to guide blogging in higher education .



O estudo, feito por Kerawalla, L., Minocha, S., Kirkup, G., & Conole, G. é bastante interessante e vem confirmar que é vã minha esperança de utilizar blogs informalmente para promover leitura crítica em pessoas sem acesso à educação formal. O artigo em questão descreve um modelo de implementação do uso de blogs em um curso de mestrado. Embora os alunos pesquisados certamente tenham tido acesso à educação básica de qualidade, ainda há vários fatores para serem considerados para que os objetivos pedagógicos sejam alcançados, mostrando que o simples fato de ‘blogar’ não conduz automaticamente ao alcance das metas pedagógicas.

Chamou minha atenção uma citação a um outro autor, Burgess (p. 2), que diz que para ‘blogar’ de maneira eficiente, estudantes precisam desenvolver suas habilidades de pensar e atuar criticamente e criativamente além de formar comunidades e redes de comunicação e colaboração. Isto confirma diretamente o que comentei em meu post anterior: certo nível de pensamento crítico precede e não resulta do ato de ‘blogar’ criticamente.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Acabei de ler um post muito interessante em E-AKO desafiando alguns lugares-comuns sobre m-learning. Nichtus, o autor, mais uma vez expressou suas ideias sobre educação formal e seus propósitos. Infelizmente, tive que concordar com algo que li. Especificamente, ele disse que é simplesmente boba a ideia de que estudantes possam desenvolver habilidades mais complexas como a análise crítica de informações, sem já possuírem uma boa dose dessas mesmas habilidades.

Se isso for verdade—e, infelizmente suspeito que sim—o cenário que vislumbramos é horrível considerando que muitíssimo poucas pessoas têm acesso a educação formal de boa qualidade no Brasil. Isso significa que a grande maioria das crianças e jovens do Brasil está fadada à incapacidade de pensar criticamente a ponto de realmente poder alterar a atual situação política/educacional? Mais especificamente, será que o uso de tecnologias usadas para a educação informal não seria uma opção barata e eficaz para começar a compensar pela educação formal à que tantos não têm acesso? Seria uma perda de tempo (e dinheiro)?

Como educadora, eu gostaria muito de acreditar que essas tecnologias pudessem ter um papel significativo na mudança desse cenário. Mas, talvez este seja apenas meu lado utópico falando... Será que eu vou ter que me tornar mais cética ainda? Quem vai me aguentar? ;)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

É o poder da pressão profissional. Ontem, finalmente (tardiamente?) eu me rendi e abri minha conta no Second Life. Será que eu conseguirei tomar pé do que tem sido feito lá em termos de educação? OK. Estou querendo demais; vou mais modestamente... Será que aquele mundo fará sentido pra mim? Sobreviverei? Será que finalmente vou superar meu constrangimento de ser totalmente ignorante sobre SL? Será que vou apenas perder tempo quando há TANTO o que ler e aprender na minha 'first life'? Às vezes eu me sinto tão irremediavelmente velha e antiquada :( Mas estou disposta a dar este salto no escuro mesmo que tenha que pagar muito mico. Não será o primeiro.

Se alguém puder ajudar sugerindo tutoriais básicos, web sites para iniciantes (especialmente ligados a educação), dicas, etc., serei eternamente grata.